sábado, 15 de agosto de 2009

Labirinfinitos...

Labirintos sem fim... quem nunca se sentiu em um?
Como se andasse sem parar, sem encontrar nada além de mais paredes iguais... andando em círculos, sempre fazendo a mesma rotina, sedento por uma mudança... uma saída, ou pelo menos alguém que esteja no mesmo labirinto... um refúgio, alguém a quem recorrer... mas como poderei recorrer a alguém, se nem a mim mesmo o fiz?
Nessas horas olha-se o passado. Os erros parecem pesar mais, os acertos parecem estar longe ou ausentes, ofusca-se tudo. As coisas estão lá em sua mente, mas o peso bloqueia o nosso acesso a elas. Você então sente-se perdido, sem ter para onde olhar. Seus óculos da vida estão completamente embaçados, mas você não se dá conta disso, acha que tudo desapareceu ou perdeu-se na infinidade do mundo. Como se alguém apagasse a luz, e você achasse que tinha ficado cego...
Às vezes é necessário algum fator externo a você... para acender a sua luz, limpar seus óculos... devolver a você a visão de tudo... Você pensa que isso tudo surgiu, mas estava lá o tempo inteiro... Mas se mesmo sabendo disso, continuamos achando que nada estava lá, seguimos perdidos dando voltas e voltas sem fim.