sábado, 3 de outubro de 2009

Insanidade

Resolvi admitir minha insanidade.
E por quê? Vamos observar alguns fatos. Por exemplo: eu gosto de tomar leite puro; eu às vezes curto bandas apenas por uns tempos, e volta e meia torno a ouvi-las novamente; gosto de dormir tarde e acordar cedo, para aproveitar o dia, e também de dormir bastante durante o dia de vez em quando; eu uso o cinto de segurança mesmo no banco de trás; eu ajudo as pessoas com os problemas delas, e não consigo achar meios de resolver os meus; inventei siglas para nomes completos de pessoas, incluindo de nosso caro D. Pedro I; já compus músicas antes, e as esqueci. Acho que tudo bem, pois não gostava de como elas tinham ficado mesmo; hoje não consigo criar novas letras nem melodias decentes, e não acho isso alarmante; às vezes me sinto como se fosse diferente dos outros, mas sempre estou buscando tirar esse sentimento de mim, porque ele não me faz bem; se houve alguém que me entendeu completamente um dia, eu não fiquei sabendo; às vezes pareço egoísta e orgulhoso, e acho isso inevitável; faço desenhos repetidos regularmente, e estes sempre são os ruins; penso em viajar pelo mundo, mas nunca saí do Brasil; quando não me interesso por algo, demonstro isso largamente, e apenas evito esse comportamento se for em respeito ao que os outros pensam sobre o tal algo; sou dono de um bar onde não há álcool, e que se dane a gripe suína; gosto de desenhar quadrinhos infames, malfeitos e que tentam ser engraçados de alguma forma; entrei em tantas comunidades no orkut que atingi o limite das possíveis, e agora estou remediando esse erro; faço coisas sem pensar; falo coisas sem pensar; tenho dois blogs apesar de mal conseguir manter um que seja; penso sobre a minha vida e aqueles que fazem parte dela...
Pois é....sou insano, no fim das contas.
Espero que um dia você observe as coisas que faz, fala, vive, e perceba a sua própria insanidade.
Porque quem não é nem um pouco insano não merece estar vivo.

domingo, 30 de agosto de 2009

Indefinido Solitário

Se comparássemos cada pessoa a um pedaço de matéria, teríamos o seguinte:
-Certas pessoas seriam como líquidos... são muito sociáveis, se encaixam em qualquer grupo ou relação...tomam a forma do encaixe e *poof* estão interagindo.
-Alguns são sólidos de formas fáceis... não digo fáceis num sentido pejorativo... quero dizer que não se encaixam em qualquer parte, mas encaixam em um número bom de grupos, e nestes encaixam bem e lá ficam.
-Já outros são sólidos de formatos difíceis, complexos... a diferença destes para os anteriores é que se encaixam em menos grupos, mas pelo menos se encaixam... em poucos, é verdade, mas nos que encaixam, não são fáceis de se tirar...

E eu? Onde estaria? Sinceramente, acho que sou algo fora destas três classificações... pelo menos me sinto assim. Uma forma talvez única, ou rara demais. Os grupos até se esforçam para achar um lugar onde eu possa me encaixar completamente... mas não encontram um lugar certo para esse encaixe... e minha presença às vezes pode parecer incômoda... tanto para mim como para o grupo, qualquer que seja.
I remain solitary and indefinite.

sábado, 15 de agosto de 2009

Labirinfinitos...

Labirintos sem fim... quem nunca se sentiu em um?
Como se andasse sem parar, sem encontrar nada além de mais paredes iguais... andando em círculos, sempre fazendo a mesma rotina, sedento por uma mudança... uma saída, ou pelo menos alguém que esteja no mesmo labirinto... um refúgio, alguém a quem recorrer... mas como poderei recorrer a alguém, se nem a mim mesmo o fiz?
Nessas horas olha-se o passado. Os erros parecem pesar mais, os acertos parecem estar longe ou ausentes, ofusca-se tudo. As coisas estão lá em sua mente, mas o peso bloqueia o nosso acesso a elas. Você então sente-se perdido, sem ter para onde olhar. Seus óculos da vida estão completamente embaçados, mas você não se dá conta disso, acha que tudo desapareceu ou perdeu-se na infinidade do mundo. Como se alguém apagasse a luz, e você achasse que tinha ficado cego...
Às vezes é necessário algum fator externo a você... para acender a sua luz, limpar seus óculos... devolver a você a visão de tudo... Você pensa que isso tudo surgiu, mas estava lá o tempo inteiro... Mas se mesmo sabendo disso, continuamos achando que nada estava lá, seguimos perdidos dando voltas e voltas sem fim.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

É a vida

Nós seres humanos gostamos de fazer as coisas o mais parecidas possível com nós mesmos... não é engraçado? Vestimos cachorros com roupas ridículas e achamos o máximo... queremos sempre criar mais maravilhas tecnológicas para interagir automaticamente com a gente, como se fosse uma pessoa de verdade. As próprias crianças gostam de brincar de bonecos, simulando uma vida real. Assistimos a reality-shows, novelas. Estamos constantemente interessados em nossas vidas. Tanto também que nossos filhos aprendem a ser como nós porque buscamos isso.
Isso tudo com certeza achamos normal, afinal, é a nossa vida. Nos identificamos com ela. Talvez por isso a gente se preocupe tanto em cuidar da dos outros.

domingo, 29 de março de 2009

Resumo do dia

Pontos bons do dia: 1 mês e 1 dia, vontade de tocar guitarra, tempo interessante, sem muitas responsabilidades...
Pontos não tão bons do dia: a flor apodreceu, 1 mês e 1 dia onde não pude comemorar direito, não pude salvar o passarinho dessa vez, sozinho em casa sem o que fazer, ligeiramente stressado com o mundo, impaciente também, sem-graça demais, entre outros, apesar da vontade, pouca coordenação motora para tocar a guitarra como pretendia...
Ponto bom do dia esquecido de propósito anteriormente: que isso tudo importa pouco, porque eu tenho a quem recorrer nos maus momentos.
^^

segunda-feira, 23 de março de 2009

Felicidade inigualável

So much insane a deep black hole
The sun will come and warm your soul
As fast as light the speed of sound
One life one love - never let them take it away

(Dishwalla - 40 Stories)

Excessivamente feliz.... e seria por vários motivos? Não, não preciso de vários motivos.... tenho um, apenas um motivo, e esse já me satisfaz e muito! Quem nunca disse grandes palavras a outras pessoas? Como aquele discurso de final de filme que quer convencer quem o assiste de alguma coisa? Onde o protagonista revoluciona tudo acerca de um conceito qualquer da sociedade... e todo mundo assistindo pensa: nossa, é verdade... Enfim, muitas pessoas se convencem com grandes palavras... vemos isso até na política, que é extremamente sofística, ou seja, quem fala melhor, convence mais, e esse é o "certo"... Eu, nesse momento, posso com total certeza dizer, que estou muito, mas muito feliz, pois tenho o maior motivo de todos para isso... e esse motivo tem nome e sobrenome. Quem sabe, sabe de quem estou falando... A pessoa que me faz esquecer os problemas e ser feliz sem preocupações...
Com ela, não preciso de motivos... ela é o motivo. Eu não preciso de presentes... ela por si só já faz muito mais por mim. Eu não preciso de mais nada.
Sim, feliz, muito feliz!

domingo, 1 de março de 2009

Fragmentos de amor

Um sorriso
Uma causa
Um aviso
Uma pausa
...
Silêncio inquietante
Frieza alarmante
Beijo rejeitado
Choro desesperado
Aceno distante
Desespero gritante
Telefone desligado
Coração apertado
Saudade eterna
Dor interna
Levado embora
Sonhando, namora
Paisagem bela
Inesquecível, aquela
Tão bela
Quanto ela...